sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Centésimo primeiro

É bom que os americanos comecem a abrir os olhos mesmo!! Imaginem que ótimo, porque, quando começarem a agir de fato, ainda restará 50% de vida inteligente na Terra (isso parece um flime).

Quando o sr. Jefrrey Sachs diz que “...uma administração que arrastou os pés durante sete anos está começando a encarar esta realidade”, significa dizer que eles estão acordando para um problema que todo mundo já ta acordadíssimo, e muito! Nada contra os EUA, claro; muito contra tudo e todos que ainda tentam fazer disso (redução de qualquer coisa para amenizar a mudança do clima) um acordo econômico pela vida. Não vai dar certo...

Vejam, até o próprio protocolo de Kyoto dá margem para que o egoísmo permeie suas regras: “de acordo com a Carta das Nações Unidas e os princípios da lei internacional... [os Estados têm] a responsabilidade de assegurar que as atividades sob sua jurisdição ou controle não causem danos ao ambientes de outros Estados ou áreas além dos limites da jurisdição nacional.” (o grifo é meu) Resultado: lá vem os Estados participantes com o argumento de que não têm a mínima obrigação de evitar danos ao “seu” meio ambiente e, portanto, podem fazer o que quiser. Quantos outros cientistas defendem a não existência do aquecimento global?

A lei derrubou, claro, o argumento da Agência, mas se ela sugeriu que dióxido de carbono não é um poluente, é porque talvez a lei possibilite isso. Nesse contexto, fica claro o tamanho da reforma constitucional (pra não citar todas as outras) que não só os EUA, mas todos os Estados Nacionais têm de fazer urgentemente. A Agencia, sendo condenada, paga por erro em cascata: começa no Protocolo (esse é o que, teoricamente, tem menos culpa), passa pela mais pura ganância dos lideres de Estado (chamado de interesse nacional) e é julgado e decidido por um júri que desconta a raiva apenas.

Nem de longe eu tenho intenção de sugerir uma solução ou alternativa; por hora, tenho (in)competência apenas para espectador que não sabe o que fazer (desesperado). Até o Brasil não concordou em diminuir suas emissões! Alegamos que deve-se chegar a um nível comum; isso significa: eles diminuem e nós aumentamos até um limite pré-estabelecido. O interesse econômico, pra não dizer particular, de poluir (produzir) está inserido em qualquer nação. É claro que esses protocolos, acordos, tratados são guiados por uma coisa: dinheiro que se mistura a todas as outras boas intenções. Acho que enquanto o homem não ver que a Terra é só um laboratório onde tantos outros tipos de vida já viveram (morreram, viveram novamente, morreram de novo...) não vai ter jeito. Todas essas vidas, coincidentemente, foram extintas por forças da natureza; assim, a primeira pergunta é: será que tem jeito de reverter isso? Somos, e muito, frágeis a qualquer mudança brusca no ambiente. Acho que o homem seria a primeira espécie a morrer de poluição, mas não como a doença que mata, mas como aquela que abre as portas para a extinção. O homem só se difere em uma coisa das outras vidas que passaram por aqui, creio eu: é “inteligente”. Assim, temos a capacidade de nos perguntar e tentar descobrir o que está acontecendo ao nosso redor. Se a resposta ao caos for “nós mesmos” e se realmente temos essa oportunidade, a segunda pergunta é: como queremos aproveitá-la?

Valeu galera!
Rodrigo

Um comentário:

Kenneth Correa disse...

essa é a reflexão massa!!